O Sol se punha no horizonte e a iluminação laranja adentrava a janela do quarto. Estava quase vazio, apenas uma mesinha no meio e a cadeira na qual estava sentado.
Olhava uma ampulheta calmamente.
- Como o tempo passa, não é?
Falava ele sozinho? Quem sabe...
A areia estava terminando de passar para a parte inferior da ampulheta.
- Quisera eu saber a resposta para tantas perguntas que preenchem meu coração.
Estava quase acabando.
- Mas, eu sou apenas mais um humano... De nada sei, de tudo sei...
Lá se iam os últimos milhares de grãos de areia. Caíndo, empilhando, contando...
- De nada sei, de tudo sei... A areia cai, o tempo passa...
Pôs a mão sobre a ampulheta, esperou a areia acabar.
E, em um movimento brusco, jogou-a contra a parede.
- Mas eu não ficarei aqui parado.
Fim.
Amanhã viajo, espero que minhas 'férias' sejam boas. Ótimos 10 dias a todos.
Nos falamos por aí.
E, lembrem-se: Não deixem a áreia passar sem que façam algo.
2 comentários:
Eu não deixo ela passar sem fazer nada. Sempre dou um jeito de barrar algum grão com o meu olho. @_O
Talvez esteja na hora de fazer algo, não? Ás vezes a resposta pode não estar vizível aos olhos, mas vem grande ao futuro.
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