Continuação do A Última Chance.
Caminhou aos fundos do terreno e entrou na garagem, pegou a sua bicicleta e seguiu para frente da casa.
A idéia era andar de bicicleta pra ver se ficava com sono, era desde as 22h que estava deitado e não havia jeito de dormir.
Seguiu com a bicicleta em direção a praia, foram duas quadras de calçamento ruim mal iluminado e três ainda piores com uma luz fraca de postes velhos.
Chegou à beira-mar e desceu da bicicleta, tirou os chinelos e sentiu o gelado da areia.
O cheirinho do mar o agradava.
Olhou ao redor e viu ninguém. Seguiu para uma espécie de elevado de madeira construído pelos surfistas para observar o mar. Escorou a bicicleta no mesmo e subiu-o.
Sentou ali e fitou o mar, era difícil ver algo, mas ele escutava perfeitamente o som das ondas. A pouca luz da lua que atingia a água revelava a espuma branca de uma ou outra onda.
Deitou naquela madeira úmida e gelada, desta vez tentava ver as estrelas de um céu negro e nublado.
Esticou-se, largou os chinelos ao lado, cruzou os dedos atrás da nuca como travesseiro e ficou ali.
2 comentários:
Nostalgia de praia e de veraneios que eu fazia um trajeto parecido, mas no final da tarde, afinal eu não podia sair à noite =/ Tempos em que eu sabia o sentido da palavra "tédio" (nunca achei ruim de verdade).
Mas juro q fiquei esperando a parte em que tu escreveria: "subitamente ele pôde enxergar a mulher de vestido vermelho no mar, chamando-o de maneira hipnótica... E (...)"
To ficando cada vez mais curiosa pra saber o resto... @_@
E to sem criatividade pra comentar ainda..
Mas o que vale é a intensão?
^^'
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