terça-feira, 28 de junho de 2011

Aleatoriedade 13

Desculpem sonhos se estou os deixando esperar tanto.
Desculpem anseios se estou me proibindo certas vontades.
Desculpe alma se estou quase a exaurindo.



E no fim, acho que estou fazendo mal a mais, a bem mais pessoas que só a mim.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Aleatoriedade 12


Os tempos de outrora são os tempos passados.
Não nos cabe mais julgá-los, posto que não poderemos vir a vivê-los.
Mas, entendê-los é algo que devemos fazer, assim, quem sabe com certa luz, aprenderemos com eles.


A tão usada, a tão repetida, aquela história de aprender com os erros alheios.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Aleatoriedade 11


Levantou o punho direito e bateu-o contra o chão sujo de madeira. A poeira foi lançada ao ar.

Lugar sujo e impuro, não? Comentou uma mulher que estava próxima da porta da velha igreja.

Muito, andaram brincando com algo que não deveriam. Levantou do chão, a roupa branca e leve suja.
Andou até o altar e parou olhando para uma cruz caída ao fundo.

O que vai fazer, então? Perguntou a mulher ainda no mesmo lugar.

Não sei muito bem ainda. Estou com certa dúvida. Há algo mais aqui. Virou-se de costas para o altar.
Andou alguns metros, parou entre os bancos velhos e quebrados, sentou em um deles e escorou-se em outro.

Vai querer ficar muito mais tempo aqui? Acho que temos muitos locais para irmos nesta cidade. Comentou a mulher.


Em breve. Respondeu ele.