segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aleatoriedade 3

No brilho das estrelas eu perdi meu olhar.

Ah, quantas noite parei para imaginar tudo aquilo que nem em sonho eu conseguia.

Queremos ter apenas mais um dia de alegria,

mas as vezes todos querem nos dizer que queremos de mais.



Será que é de mais?

Talvez apenas devessemos parar de olhar para os lados
e seguir como achamos que devemos seguir.


Vem comigo,
achar a nossa paz,
achar a nossa paz.

Vamos lá,
sei que você cuidará da minha retaguarda
e eu da sua,
irmão guerreiro.

~.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Se conheça... [Conheça-se, para os fánaticos por potuguês]


[Post com certos erros de português]

Tenho 18 anos e estou, novamente, num momento conturbado da minha vida. Desejos profissionais e desejos pessoais. Eu tenho trabalho e tenho escola (universidade no caso) e preciso decidir o que realmente quero, posto que continuar nos dois vai ser algo impossível hora ou outra e não sei mais se conseguirei continuar "empurrando com a barriga" por muito tempo...

Daí eu penso:

Se eu pudesse voltar no tempo e falar algo para o EU de 5 anos atrás, eu diria: Se conheça.
É bastante coisa a se pensar... na educação brasileira deveria existir um ano inteiro só de acompanhamento pras pessoas se auto-conhecerem, ou durante os anos normais mesmo... O que seria até melhor, mais tempo.          
Eles pouco induzem o aluno a pensar sobre si mesmo, sabe???
“Conheçam o mundo, conheçam o mundo! conheçam humanas e exatas!"
Mas ninguém fala: "se conheçam".

O post vai ser “meio vago” mesmo, quero ver se surge algum comentário que me ajude a pensar mais.


Obrigado por ler e obrigado pela visita.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Verbo Amar e O Verbo Possuir.


Humanos são como pássaros.



Existem pessoas que acham que podem POSSUIR outras pessoas.

Algumas até acham que o “Amor” significa “Possuir” outra pessoa.

Então, eu lembro dos pássaros e reflito sobre eles.


Algumas pessoas pensam neles como animais de estimação, eles gostam de possuí-los; e, para ter um é muito simples: você o pega, corta-lhe as asas e o põem em uma gaiola.


Ele será seu enquanto você acha que ele vive, mas na realidade ele definha, até o dia em que ele vem a morrer.


E é aí que está o grande erro, se as pessoas não tentassem possuir os pássaros e apenas os amassem, dessem alimentos a eles, eles acabariam sempre voltando às casas delas... Mas, é muito mais simples tirar-lhes a liberdade e segura-los em gaiolas.


Muito mais simples...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A Última Chance pt. VI


Continuação do A Última Chance.


A fenda era negra e uma névoa que parecia consistente caía aos poucos da mesma.
Algo em forma de cabeça ia se revelando da abertura.

- Oi, Tyroni.

O garoto parou um pouco, talvez para pensar, então respondeu.
- Ah, é você Sling.
- Tudo bem?

A tal cabeça era como uma sombra e tudo que dava para ser disntinguido eram duas formas brancas que pareciam olhos, uma protuberância em forma de nariz e duas em forma de orelhas. Os “olhos” pareciam mudar de formato, era como se eles transmitissem toda a mudança de sentimentos ou o que fosse do espectro. Agora eles pareciam preocupados, ou seja lá o que desse para entender daquilo.

- Sim, e com você?
- Tudo bem. Aconteceu algo?

As duas formas brancas mudavam de forma e tamanho, parecia que analisavam o garoto.

- Você tem como fazer aquilo que fez o outro dia?

- Diz, trazê-lo para dentro da fenda?
- É...

O espectro pareceu assentir com os olhos.

Tyrone levantou do chão do Box, pegou a toalha e enrolou na cintura.

Toda a luz do banheiro sumiu, era como se o lugar tivesse sido engolido pelas trevas.

Já não havia acima ou abaixo, nem gravidade, o corpo dele estava leve. 



Desmaiou.


~Continua.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sempre...


Construíram um castelo enorme, perfeito, feito de madeira. O castelo era completo, todas as coisas que você pode imaginar. Era um castelo no estilo oriental, claro, a história é minha no fim das contas. O castelo era um castelo de sonhos. Só que, toda a base do castelo, toda a fundação, dependia de uma viga, uma viga enorme e forte, mas apenas uma viga. A viga de sustentação. Acontece que, após construído o castelo, descobriram que a tal viga tinha um ponto, um minúsculo ponto frágil que, se atingido, pela força que fosse, faria com que todo o castelo desmoronasse. Passaram-se anos e nada de mal aconteceu, até mesmo esqueceram da história da tal viga.



Então eu fui lá, e sem saber da história, eu toquei no tal ponto, por acaso. Escorei-me nele, nem sei por quê.

O castelo desmoronou.

Eu tento fazer com que tudo seja o mais perfeito pra mim e outras pessoas, mas eu sempre acerto o maldito e minúsculo ponto frágil que faz tudo desmoronar...


Mantenha seu castelo longe de mim.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A Última Chance pt. V

Continuação do A Última Chance.

Trancou a porta do quarto e seguiu pro banheiro.

Também trancou a porta do banheiro e, só então, notou que tremia de frio.

Acendeu a luz e olhou-se no espelho, os lábios estavam roxos.
Tirou a roupa e entrou no Box.
Abriu o chuveiro, a água quente desceu como uma benção em sua cabeça. Escorou-se na parede e fitou a oposta.

Começou a viajar nos pensamentos, era como se ele ainda ouvisse o mar.

 Foi deixando seu corpo deslizar pela parede até o chão. Sentou-se ali com a água quente caindo em seu corpo. O banheiro se completava com vapor e era possível ver as gotículas de água se condensando e escorrendo pelas paredes.

Seu corpo estava ali, mas a mente com certeza não se encontrava no mesmo lugar.Os olhos, entre abertos, arregalaram-se rapidamente ao ver algo que parecia uma fenda se abrir a sua frente e um pouco acima da altura da sua face. 

Sua atenção havia voltado para aquele banheiro.