sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo

Hey, nem sei como colocar aplicativos de som no blog, prometo descobrir pro ano que vem...
Mas, gostaria de oferecer, como dica para acompanhar a leitura, a seguinte musica Sanpai! Hanabi Hyakkei - Charlotte. Vai ser difícil achar ela no youtube ou pra ouvir por ai, mas podem clicar aqui que vão ser direcionados ao 4shared em um link para baixar a musica, dai não precisa baixar, é só utilizar a prévisualização que aparece sozinha e clicar em play.

Boa leitura e Feliz Ano Novo, seja lá o que isto signifique para você.

O céu estava negro e não era possível avistar nuvens, qualquer fosse a direção na qual olhasse. As estrelas brilhavam no céu como diamantes e a Lua era a mais bela e gigante das pérolas.

As luzes da cidade eram quase nulas e perto da iluminação forte que guiava os cidadãos entre o centro da cidade, o templo principal, o parque das cerejeiras e o Lago da Luz.

O kimono dela era de um tom azul claro e tinha alguns detalhes que lembravam sakuras. Ela estava lá, parada, olhando a lua refletida no lado, com um pouco do cabelo caído no rosto e um sorriso lindo, puro, infantil. Segurava na mão esquerda um envelope e com a direta enrolava a ponta de seu cabelo negro e liso.

Decidi que já havia observado ela o suficiente e deveria me aproximar de uma vez, antes que ela achasse que eu não apareceria.
Já era quase meia noite e havíamos marcado o encontro para as 11:45h.

- Oi...
Falei feliz.
- Hey... Achei que você não viria mais...
Ela comentou, sua expressão era de irritação.
- Desculpa. Eu cheguei no horário, mas fiquei te observando ali de longe, você é tão linda...
- Mesmo assim, me deixar preocupada te esperando?
- Mas... eu juro que não vai mais se repetir...

- Bobinho! Eu te vi me esperando logo que eu cheguei, mas eu gosto de saber que você gosta de me observar, gosto de saber que eu te causo interesse... Fora que, já fazem dez anos que você diz que vai mudar e continua o mesmo...
Eu ri, embaraçado.
Ela chegou do meu lado e abraçou meu braço. Era um pouco mais baixa que eu.
- Vamos?
Ela aproximou o rosto do meu.


- Claro...
Beijei ela.

Andamos em direção ao lado norte do lago, aonde ficava uma espécie de píer enorme onde grande parte das pessoas que não iam aos templos ficavam para esperar a queima dos fogos.

- Este ano você acabou a escola...
Ela comentou.
- E você passou para o ultimo ano.
Sorri.

- Já sabe onde vai estudar?
- Ainda não, mas ainda tenho tempo pra pensar.

- O que você quer estudar não é ensinado nas universidades aqui da região...
- Então eu vou ter que mudar de cidade.
Continuei sorrindo.
- Você se faz de bobo?
- Hm?

Ela continuava com o pacotinho na mão, olhava constantemente para ele.
Caminhamos mais um pouco até chegar ao píer. Decidi quebrar o silencio.
- E você, já sabe aonde vai?
- Como assim?
- Depois que acabar a escola...
- Ah... eu...

Ela não completou.

Fomos até um canto que dava de frente pro meio do lago e paramos escorados na cerca. Ela decidiu sentar na beirada e eu fiz o mesmo.

- Já vai começar.
Falei.

Ela não me olhou.

E então, quietos como estávamos, mesmo com todas as vozes ao redor, escutamos o primeiro som.

E subiu aos céus.

E estourou como se fosse uma grande flor de luz a se abrir.

Ela falou algo baixinho, eu não entendi.

Os fogos continuaram e sua quantidade só aumentava. A imensidão negra se tornava uma mistura de cores e formas.

- O que?
Perguntei.
Ela repetiu, mas só pude ver seus lábios mexerem, o resto da face era coberto pelos cabelos lisos dela.
- Eu não te ouvi.
Cheguei mais perto.
Ela me abraçou com força e falou no meu ouvido.
- Você vai me abandonar aqui?
E então eu senti as lagrimas tocando a minha face, ela estava chorando muito, muito mesmo.
O abraço era forte, de desespero, de dor, e o choro era profundo, eu sentia que vinha do fundo do coração dela.
Abracei ela.
- Eu... não vou te abandonar, jamais.
Ela continuou chorando.
- Hey...
Ela não parou.
Afastei ela um pouco e toquei de leve no queixo dela, fiz com que a face dela ficasse na minha direção. Mas, ela não me olhava, apenas chorava de olhos quase fechados.
Beijei os lábios dela.
- Eu não vou te abandonar...
Ela não parou.
Aproximei meus lábios da orelha dela, tirei o cabelo dela da frente com a minha mão e repeti, com mais ímpeto.
- Eu não vou te abandonar!

Ela parou. Abriu os olhos, as lagrimas ainda vertiam deles.
- Sabe por quê? Por que eu te amo.
O choro diminuía.
- E eu quero casar com você!
Os olhos dela se abriram mais.

A expressão dela era a de quem não sabia o que dizer.

As luzes diminuíam no céu.

Puxei do bolso uma pequena caixinha aveludada em forma de onigiri.
Ela riu.

Eu abri a caixinha na direção dela.
Ela olhou o anel, limpou um pouco as lagrimas.

- Eu te conheço há 10 anos, eu te conheço muito bem, você me conhece muito bem. Crescemos juntos, somos quem somos por termos nos ajudado a chegar aonde estamos. E, depois de 8 anos de amizade, descobrimos 2 anos de amor e eu quero que estes dois anos continuem por uma vida inteira. Uma vida inteira ao seu lado.
Ela me abraçou, sem dizer nada... e voltou a chorar.
- Espero que esteja chorando de felicidade.

Os fogos de artifício ainda brilhavam no céu, mas eram em menor quantidade...
 
Ela entregou o pacotinho e eu o abri. Dentro havia um amuleto de boa sorte para os estudos.

Tudo ao redor ia ficando mais calmo... Alguns casais se beijavam, algumas pessoas se abraçavam, algumas famílias choravam a falta de entes queridos, mas era tudo calmo...

Fora que, ela estava ali...


E ela era tudo do que eu mais precisava.


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Assinado.

Esta é a continuação de uma história e, muito provavelmente, a última parte dela.
Acho que seria bom ler as duas partes anteriores antes de ler esta.
Post 1
Post 2



- Estranhando algo?
Ele riu.

- Nada... Tô é feliz que aquele fedor passo...
Desta vez, não foi SÓ ele quem riu.

- Achei que você não precisava de qualquer coisa, quem dirá convite, pra entrar aqui...
- Pois é... então você é o todo-poderozo-conde-responsável-pelo-mundo-infeior?

Falei enquanto seguia para a mesa de onde aparentava vir a voz.

- Não...


- Então... por que te chamam de “esquentadinho”?
Sentei na cadeira que ficava a frente da mesa.

- Por que eu SOU esquentadinho...
- UUUUUUUUUIIIIII! - Tive que comentar, e rir, de deboche, é claro. - Então tu tá com FOGO, é isso?

A cadeira que estava virada de costas para a mesa deu meia volta. As costas dela eram altas e, assim que virou, pude ver um cara sentado nela.
Ele apenas sorriu.

- Bom, se não é o Diabo, cadê ele pra mim fecha contrato de uma vez?

 - Você não entendeu, Lucifer só fala com quem quer. Nós, 10 níveis a baixo dele, é que somos responsáveis por falar com a escória que quer fechar contrato com ele.

- Que bom... então, onde eu assino?
- Já está ai.
Ele apontou para a mesa.

- Recomendo que leia antes.

Olhei para o “contrato” a folha era normal, nada de mais. No centro, um parágrafo curto com letras perfeitamente legíveis.

“Abstenho-me de todo e qualquer laço que tenho com Deus Pai Criador. Entrego tudo que é meu aos cuidados das forças opostas e estou consciente de tudo que pode acontecer.”

A baixo o espaço para assinar meu nome e ao lado um espaço previamente preenchido por Lúcifer.

- Este é o nome dele?
- Sim...
- Que bixinha...

Ele não riu, achei que não riria.

- Apenas assino?
- Sim.

Peguei a caneta que estava ao lado da folha. Quando fui fazer o primeiro traço algo na caneta cravou-se em meus dedos.

- Calma, é que a tinta será seu sangue.
Afirmou ele.

Continuei a assinar, não era isso que iria me impedir de continuar.

- Só isso?
Ele riu.

Cai no chão com uma forte dor no peito, algo ardia, muito.

- O nome de Lúcifer se faz assinado e cruza seu coração.
Falou ele.

Senti a dor interna parar e, na mesma hora, como se meu corpo tivesse sido envolvido por um calor terno.
Então, ele continuou.

- E as palavras de Deus Pai envolvem sua casca na busca do filho que tenta se perder.

Levantei.
- Casca?

- O corpo terreno teve sua força de vida retirada e tomada pelos poderes de Lúcifer.
- Ah...
- Aproveite ao máximo, seu contrato não tem grandes restrições e, caso precise de algo, apenas ligue. Não precisa vir até aqui.

Eu ri, novamente.

- Como se a vaca, lá fora, fosse atender o telefone.
- Quando chegar a sua hora, já que não vai adentrar os portões superiores, Lúcifer enviará seus seguidores para te buscar. O trajeto da Terra ao inferno exige energia e tempo, mas eles te arrastarão rapidamente, o que causará uma dor um tanto quanto forte.

As portas atrás de mim abriram e ele me guiou a saída, eu me movi até ela sem nem fazer força, era como se ele tivesse me controlado.

- Lembre-se, eles te buscam.
- E se eu quiser fazer um contrato melhor?
- Se, e apenas se, algum superior sentir interesse, oferecerá contratos para que você decida fechá-los ou não.

- Ok...
- Caso você tenha um contrato superior fechado, este será invalidado e passará a valer apenas o novo. Qualquer dúvida, ligue.

Eu ri novamente.

- Certo, certo.



Passei pela vaca velha e ela me mandou um beijo.
- Vê se liga, lindinho.
- Certamente... que não. Nos vemos por aí, vaca velha.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Sua vez. [Parece coisa de Yu-Gi-Oh!]

Esta é a continuação do post: Voltando com as histórias de demônios. Sugiro que leia o anterior antes de continuar.


Esperar o escroto ser atendido demorou de mais e eu teria levantado e ido embora se não tivesse dormido na cadeira.

Quando a porta se abriu escutei as mesmas palavras de antes, ou melhor, parte delas.
- Eles buscam você.
- S-sim senhor!
Falou ele antes de sair correndo.

A vaca velha riu mais uma vez e mandou o senhor entrar.
- Pode passar, Jefrey.
Ele levantou, sorriu, fechou o livro que lia e seguiu pela porta.

- Seja muito bem vindo, meu velho amigo.
Eu não vi direito, e, se não foi uma ilusão pelo sono, o velho havia tomado outra forma ao passar pela porta... Mas, quem sabe fosse aquela ervalhada maldita que não parava de ser queimada.


Fazia um tempo que ele havia entrado na sala e, como o negócio tava demorando, novamente, decidi tentar dormir.


Acordei com uma borracha que acertou minha testa com toda a força e a maldita vaca velha rindo da minha cara ao me ver cair da cadeira assustado.
- Sua vez, acabou sendo mais tarde que mais cedo, mas espero que ainda esteja com vontade de falar com ele.

- Pode apostar que estou. - Guardei a borracha no bolso - E, mais uma coisa, obrigado pela borracha.

Ela apenas riu.

Eu entrei na sala, ela estava escura, o fedor de ervas havia passado e, o que mais estranhei, não havia voz me convidando a entrar.

~Continuação.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Voltando com as Histórias de Demônios.

Descobrir o nome de Lúcifer é muito fácil, você vende sua alma e, ao lado do lugar onde você assinará seu nome, vai estar escrito o nome dele. Fácil, não é?

~/~

A sala estava quase vazia, éramos apenas a secretária, outros dois pacientes e eu. Aquela vaca velha estava pintando as unhas e desviando qualquer chamada para a caixa de mensagem, agora eu sabia o porquê de eu ligar durante horário comercial e dar sempre a mensagem: “estamos fechados, ligue amanhã”. Um dos outros pacientes era um cara escroto que ficava com a mão para dentro da calça fazendo sabe-se-lá-o-que-nem-o-esquentadinho-iria-querer-saber e o outro era um senhor grisalho, magrinho e de terno desproporcional a sua massa muscular que estava lendo um livro sobre “10 Maneiras de Cozinhar Carne Humana”. Bom, o último era eu, mas não percamos nosso tempo falando de mim.

- Hey!
Chamei pela vaca velha.

Não respondeu.
- Hey! Vaca velha!
Ignorou.
- Vai me ignorar, é?

Peguei meu isqueiro e joguei em direção a ela. Ela nem olhou, o isqueiro parou no ar e voltou na minha direção com no mínimo, acho eu, o dobro da força com a qual atirei. Ele bateu em meu peito e senti que algo dentro do meu peito provavelmente havia fraturado.

- Aguarde, sua vez chegará, mais tarde ou mais CEDO.
Ela respondeu frisando na ultima palavra.
Eu ri, baixo e debochadamente, mas ri.

Comecei a brincar de acender e apagar a chama do meu isqueiro.


Não muito depois, a grande porta de mogno se abriu ao lado do balcão e um cheiro de ervas aromáticas sendo queimadas saiu pela mesma.

- E, apenas desfrute das vantagens, que, quando a hora chegar, eles te buscarão.
Falou uma voz forte enquanto uma jovem saia pela porta.
- Sim, esquentadinho, pode deixar.

Ela sorriu e piscou, depois foi embora.


- Richard, pode passar.
Disse a vaca, e o cara escroto levantou da cadeira e rumou para dentro da sala.
Ele entrou e pude ouvir a voz anterior cumprimentando-o.
- Seja bem vindo, Richard. Sinta-se em casa.

Uma pausa.

- Não, não, não, não. Melhor não me cumprimentar com essas mãos, não quer que eu queime-as para livrá-las dos micróbios antes que toquem em mim, quer?
Desta vez eu ri, debochadamente e alto. Não tive como me controlar.

- Ora, seu!
- Seu?


- Nada...
- Acho que nos daremos bem.

“Passivinho de merda”, comentei para mim mesmo. A vaca velha riu baixo e o senhor também.

~Continuação.

Feliz dia Capitalista de Ganhar Presentes \o/

Aqui teve um monte de gente queimando foguete, não sei como foi na sua cidade.
Eu preferia que tivessem guardado pro ano novo, fazer algo maior ainda xD

De qualquer forma, Feliz Natal, com F maiúsculo x]

ps:

A garotinha olha pela janela da casa na virada da véspera de natal e grita para a mãe que assistia TV com o pai:
- Mamãe, vejo luzinhas!
A mãe responde:
- Cala a boca e vai dormi, é só os cogumelos!



Bye bye \o

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vamos?

Esta é a continuação da estória do post Acredita?, sugiro que leia ele antes de continuar.



Já era final da tarde, mas não passava das 34h. A aula, que duraria mais seis horas, acabou por um motivo que os professores não quiseram comentar.

- E então..?

Ele estava do meu lado, mas, mesmo assim, demorou para responder, como sempre.


- Hm?

 E era sempre a mesma resposta.

- Não acredita em padres. Mas, acredita que haja algo a “mais” lá fora?
- Da barreira?
- Não... digo, sim... mas, queria dizer algo como um “Deus”.
- Não sei...
- Ah...
- Mas, se existe, deve ta se divertindo...
- Como assim?
- Tá tudo uma zona, desde o milênio passado o mundo virou um lugar que ninguém conhece. Quer dizer, que ninguém que não seja “eles” conhece...
- Quer ir lá fora?
- Eu VOU lá fora.
- Mas, eles proibiram...
- Eu já falei o que eu penso deles...
- ... - Suspirei.
- Quer que eu repita o que penso deles?
- Não... tudo bem. Eu, só queria ir também, mas e se for perigoso?




- Fica tranqüilo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aleatoriedade 1

O ser humano é um ponto de interrogação infimo num universo infinito...
Ou seria o contrário?
Eu nem ao menos sei o que é um ser humano...
Acho que... eu sou vários...
Sou o que sou.
Sou o que você acha que eu sou.
Sou o que eu acho que sou.
Sou o que eu quero ser.
Sou o que você quer que eu seja.
Sou o que eu faço.
Sou o que eu deixo de fazer.
Sou o que eu como.
Sou o que eu leio.
Sou o que eu escuto.
Sou o que eu vejo.
Sou o que eu imagino.
Sou o que eu planejo.
Sou o que eu sonho.
Sou tudo...
Sou nada. Por que não seria?
Sou verdade.
Sou mentira.
Sou o que você nem sonha que eu seja.
Sou Deus.
Sou Diabo.
Sou pecador.
Sou perdoado.

O que você é?



O que é este post? Não faço a menor idéia. xD
Eu tenho varios pensamentos e crio frases e tudo o mais do nada... Depende do que eu estou sentindo... De como foi meu dia. Daí, então, decidi criar um novo esquema no blog, vai se chamar Aleatoriedade, esta é a número um.

Pensa na seguinte frase:

Só não queremos que: as feridas já fechadas sejam abertas, as já abertas sejam tocadas, ou que novas sejam criadas...


Boa noite ^^

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Acredita?

Eu estava escrevendo aleatoriedades e decidi continua numa delas... sairam frases... formou-se uma espécie de introdução e, no fim, fiz continuação...
Não sei o que vai sair disto, mas espero que saia algo bom e BEM melhor do que o que vão ler a baixo.
Boa leitura ;]


Dizem que apenas os escolhidos podem chegar lá...

Nas lendas é um lugar cheio de luz e paz...

O amor reina neste lugar e seus companheiros são a amizade e a compaixão...

A grama é linda e o céu é azul com poucas nuvens...

Ninguém passa fome ou frio...

Contam que em Rifi existem 3 Sois e que nunca há uma escuridão total...

A noite qualquer um vê um céu cheio de estrelas...

É tudo perfeito...

Eu gostaria de ir para Rifi...

Mas, e se eu não for um escolhido?

...

Virei pro lado e olhei pra outro beliche, meu amigo estava deitado na cama de cima, assim como eu.

-Mica...



Ele demorou, mas virou pro lado onde ficava o beliche que eu estava.

- Hm?
- Acredita no que aquele padre diz?
- Não acredito em padres...
- Tá...

Não comentei mais nada.


- Eu não acredito em Rifi, se existe um paraíso, ele não seria apenas para um bando de riquinhos escolhidos por um líder idiota e seus escravos otários...

Ele comentou, quebrando o silencio.

- Eles não são escravos...
 - São padres e continuo afirmando todo o resto...
-O que vocês tão falando de padres?

Meteu-se a garota que estava na cama de baixo da dele.

- Me conta?!

Insistiu ela.

Ficamos quietos, nos falávamos o que queríamos, mas nem sempre pra todas as pessoas.

- Ah... que sacu, viu?

Voltei a dormir e acho que o Mica fez o mesmo.


~Continuação.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Desenho

Então eu enviei minha estória pruma colega la do IA (Instituto de Artes) e ela leu um pouco e decidiu desenhar algo...
Diz ela que fez na corrida, eu gostei x]

O desenho é da Gwoene.



Vlw Gwoene x]

Você pode ler Agora eu Sei aqui no blog.

domingo, 12 de dezembro de 2010

That's all...?

Este é o "Final", você pode ler a:
Parte 1/4
Parte 2/4
Parte 3/4

- Você é um em um trilhão... Muri.
- Ah... obrigado, você também... quer dizer, uma em um trilhão...
- Eu entendi.
-Ah... é...

Cocei a nuca.
Heracles sentou entre nós.

- Eu vou sentir falta daqui, Muri...
- Então, não vai...

- Não é bem assim...
- Por que você não quer...

Heracles levantou e puxou a guia. Dai seguiu com ele em direção a casa.

Entramos.

- Acho que vou tomar um banho... já que ainda tenho uma ultima muda de roupa.
- Enquanto isto, aproveito e faço a janta...
- Ok.

A volta não teve sorrisos reconfortantes, chegando aqui também não...

Ela pegou a mala, a última, e subiu as escadas.
Muda.

Sem olhar para trás.

Heracles correu e sentou no sofá, soltou um suspiro.
Os olhos dele também eram tristes.

Preparei o jantar e arrumei a mesa. Assim que ela terminou o banho eu terminava de organizar o jantar na mesa.

- Hmmm... que cheiro bom!
- Obrigado.

Eu não soube muito bem o que dizer e acabamos conversando sobre os vizinhos e o trabalho.
Ela me falou sobre a empresa em que trabalharia e de como a dona era amiga da família dela há anos.
Eu comentei sobre as fotos que tirei durante a semana.

Terminamos de jantar e ela se ofereceu para lavar a louça.
Acabei aceitando, já que ela propôs que eu aproveitasse para preparar as fotos para ela ver.

Ajeitei tudo sobre a mesinha da sala. Ela terminou de lavar a louça e sentou-se ao meu lado.
Heracles deitou ao lado dela com a cabeça em seu colo.
Mostrei as fotos e ela comentou de como achava elas lindas, de como gostou delas, de como eu escolhi bem as pessoas e os lugares...

Eu agradeci todos os elogios, mas senti algo ruim... Aquela nossa conversa parecia tão distante quanto quando eu falava com algum redator que não estava nem prestando atenção no que via... Ela não estava ali, não de mente... não de alma. E o pior, não parecia estar ali por mim.

- Bem... já são nove e meia, acho que vou dormir.
- Vou pegar as coisas para me preparar e dormir aqui na sala.
- Não
Interrompi-a. – Se for falar que “não precisa”, prepare-se para dormir comigo lá em cima.
Ela ficou quieta e passou a fazer carinho em Heracles.

Levantei e segui para o segundo andar. Peguei travesseiro e coberta.

Quando desci, ela estava olhando novamente as fotos.

- Gostou mesmo delas?
- Sim... as que tirou de mim e minhas amigas, parecem tão boas, parece que eu estou ali dentro, junto com elas... quer dizer, você entende, né?
- Entendo...

Dei uma breve risada.
Ela também.

Larguei as coisas no sofá.
Ela deu boa noite e subiu.

Preparei o sofá e deitei. Custei a dormir, mas cai no sono.


No meio da madrugada acordei e notei que já não estava sozinho no sofá.
Respirei profundamente e senti seu perfume.
Abracei-a com carinho. Não quis abrir os olhos, pois se fosse um sonho eu poderia acordar.
Ela pareceu se ajeitar ainda mais em meu abraço.

E eu voltei a dormir, a sonhar um sonho ainda melhor.

Na manhã seguinte eu acordei.
E ela já não estava mais lá.

Restou um bilhete, no qual ela explicava que ligaram avisando que ela poderia pegar o vôo das 7:30h. Ela também comentou que foi difícil ir embora e que ela sabia que seria difícil, tanto para mim quanto para ela, seguir em frente. Escreveu que voltaria para visitar em três ou quatro meses e que esperava que eu cuidasse bem de Heracles.
Junto do bilhete, uma foto. De mim dormindo, calmo.

“Você parece um anjo dormindo...

Não, você é um anjo.

Só que, agora você não cuidará mais de mim.

Só isto.”

Caminhar contigo...

Esta é a continuação, leia a:
Parte 1/4
Parte 2/4


O veterinário fica a poucas quadras de casa e resolvemos ir caminhando até lá.

No caminho encontramos alguns vizinhos que, aparentemente, ainda não haviam notado que ela estava saindo da minha vida.
Escutamos todos os tipos de pergunta, desde o “como anda o casal de pombinhos? Não vão deixar a chama da paixão apagar, eim?!”, da Dona Rosa, ao “E ai, Muri? Beleza? A Dani ta cada vez mais gatinha, cara. Não vai deixar ela fugir, pois eu vou estar pronto pra roubá-la para mim.”, do retardado do Dimitri.

Em resumo, a caminhada de 10 minutos durou 20 longos minutos regados de frases desnecessárias.

Se bem que... Durante estes vinte minutos eu estive ali, perto dela... Acho que, mesmo com tantos foras dos meus vizinhos, valeu à pena.


Depois dos primeiros 5 encontros inesperados e das cinco piores frases, eu e ela começamos a rir de nossa própria situação. Quando encontrávamos alguém, ela já abraçava meu braço e falava que a vida estava melhor do que nunca e que eu era o melhor cara que ela jamais conheceria, “pena que eu era muito desligado”, ela completava.

Ao chegarmos à quadra do veterinário, estávamos de mãos dadas e rindo, era o paraíso... Era, pois assim que não vimos mais conhecidos e passou uns segundos, ela soltou meu braço.

- Então...

Foi a palavra que ela usou, acho que ela queria puxar conversa, mas não sabia o que falar.

- É...

O problema: eu também não sabia o que falar.

- Como ele foi
- Outro dia eu

Falamos ao mesmo tempo.

- Pode falar...
- Fala você, se demorar de mais vai acabar esquecendo o que queria dizer.

Ela riu.
Eu já não sabia mais se ria ou não.

- Outro dia eu... Estava procurando algumas fotos nossas e encontrei algumas que tirei de você e suas amigas.
- Sério? Quero ver depois, lembre de me mostrar!

Ela demonstrou real entusiasmo.

- Si-sim! Mostro sim, aproveito e mostro as fotos que tirei esta semana para a revista.
- Claro, fazem alguns dias que eu não vejo suas fotos e não sei se terei como comprar a revista essa semana.

Quando entramos pela porta da clínica, Heracles pulou por cima do cercado onde ficam os cachorros esperando seus donos e correu para ela.
Depois de receber carinho ele veio para mim.

Cumprimentamos alguns conhecidos, a secretária e o veterinário. Daí, seguimos para casa.

Paramos algumas vezes para cumprimentar mais algumas pessoas, ouvir mais algumas frases desnecessárias e deixar com que o Heracles fizesse suas necessidades ou brincasse com alguma criança ou algum cachorro.

Conversamos... A volta pareceu demonstrar ainda mais a distancia que existia entre nós.

- Já estamos chegando...
- É, a volta foi mais rápida?
- Acho que não... - olhei o relógio - Nossa, já são seis e meia.

- O dia voou, não?
- Verdade...

- A tarde foi bem agradável, muito obrigada.
- Eu também achei, não precisa agradecer... foi algo recíproco.

Paramos na calçada em frente a casa.

- Sabe...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Don't go...

Esta é a continuação, a primeira parte você pode ler clicando aqui.

- Nós já falamos nisso Muriel.
- Você já falou nisso, eu apenas…

Então fui interrompido pelo toque do celular dela.

- Alô.

Fiquei mudo enquanto ela trocava apenas monossílabos com alguma pessoa que estava do outro lado da linha. A conversa não durou muito e ela logo voltou a perguntar.

- Desculpa, amo… Muriel. Era do aeroporto, cancelaram meu voo para San Diego por
causa da chuva. Aparentemente vou ter de passar mais um dia no hotel. Mas, diga, você apenas..?

Me perdi em pensamentos, como de costume e já não lembrava mais o que queria dizer.

- Não…
- Não lembra mais? – Ela deu uma breve risada – Você nunca vai mudar, vai?
- Pelo que vejo, não…

Falei sincero e meio constrangido. Claro que eu sabia que em algumas horas, quando
fosse tarde de mais, eu lembraria o que queria dizer.

- Então vou indo…
- Espera, Dai!

Segurei-a rapidamente pela alça da mala antes que ela saísse pela porta.
Ela se virou e eu olhei envergonhado para o chão.

- Você… você pode passar a noite aqui. Não precisa gastar mais uma noite com hotel.
Aliás, não precisava ter gastado nas últimas cinco. Eu durmo aqui em baixo, na sala, e você lá em cima, no nosso… no quarto.

Eu ainda segurava a alça da mala enquanto olhava para o chão.

- Não sei se daria certo, Muriel. Não quero fazer com que passe por isso.
- Não fale assim, essa casa é nossa e você pode dormir nela. Você pode morar nela…

Novamente, a última das duas frases saiu mais baixa.
Ela respirou fundo e me olhou.

- Em primeiro lugar, largue a minha mala.

Eu larguei.

- Em segundo lugar, olhe para mim quando falar comigo, não precisa ter vergonha.

Eu a olhei nos olhos.

- Muito bem.
- Então, vai ficar?

Falei com certa empolgação.

- Só essa noite, não se empolgue; amanhã, logo que me ligarem do aeroporto, eu vou embora.
- Tudo bem, eu entendo.
- Está tudo no caminhão, senhor.

Falou a voz grossa de antes. Impressionante como não notei os quatro grandes garotos do lado de fora, que carregaram tudo pro caminhão, entrando e saindo da casa.

- Muito obrigada. – Respondeu Dai – O pagamento eu acerto quando receber tudo em San Diego, certo?
- Sim, senhora.Tudo certo, vamos indo então. Tenham um ótimo dia.

O senhor subiu no caminhão enquanto dois dos quatro garotos sentavam na cabine junto com ele e outros dois subiam na caçamba.
Logo que eles partiram, eu voltei a falar com ela.

- Bom, ainda são duas da tarde, o que planeja fazer?
- Eu não sei, mas você precisa buscar o Heracles no veterinário.

Heracles era nosso cachorro de estimação, um são bernardo de cinco meses que havíamos ganhado de um amigo quando mudamos para a nova casa.

- É mesmo, quase esqueci que levei ele lá hoje cedo.
- O que você não esquece Riel?
- Minha cabeça, pois está grudada no pescoço, como você mesma diria.

Falei com certo tom de deboxe.
Ela riu por alguns instantes.

- Vem comigo buscar o Heracles? Ele vai gostar de te ver após cinco dias ausente.
- Claro, eu também vou gostar de vê-lo, amo muito ele.
- O nosso filho…

Falei baixo lembrando as palavras que saíram da boca da própria Dai cerca de 5 mêses antes do atual.
- Eu vou voltar para essa cidade casualmente e virei vê-lo, ele não precisa ficar triste.

Segurei-me para não pedir o que seria de mim ao invés dela se preocupar com o cachorro.

~Continuação.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Agora eu sei.

Eu não postava aqui no blog há algum tempo.
Será que algum dos seguidores ainda lê ele?
Este ano foi um ano bem conturbado... Tive momentos de grande alegria e de extrema tristeza.
Esta é uma estória que escrevi há algum tempo... Espero que gostem.
Enquanto eu escrevia, estava escutando Cidade Negra - Aonde Você Mora.
Criei ela pensando em algo curto, mas ainda está inacabada. Acredito que acabarei logo.
Vamos a estória.



Agora eu sei.



Bateram na porta três vezes.

Eu estava sentado no puff laranja que havíamos comprado a menos de um mês para a casa nova e que ficava a poucos metros da porta. A sala estava quase vazia, estava tudo meio bagunçado, várias caixas e, para completar, aquilo, o silencio de dentro. Mesmo assim, não ouvi as batidas e devaneava com os olhos fixos na parede.

Bateram mais três vezes e ela falou, calma como sempre, das escadas:

- Você não vai abrir a porta, Muriel?
- Desculpa, devia estar viajando...

A voz dela... Não importa onde for e quanto barulho houver, eu sempre vou ouvi-la e minha atenção sempre se voltará para ela.

- E isso lá é novidade?

Ela deu um breve sorriso.
Era surpreendente como ela sempre foi capaz de manter a calma e esconder sentimentos.

Bateram mais uma vez e escutei a voz grave de um senhor:

- Tem alguém em casa? É da mudança!
- SIM! – gritei – espera um pouco!

Levantei-me do sofá e fui abrir a porta.

- Bom dia, desculpa a demora. As coisas para levar estão neste canto da sala.

Apontei para um espaço repleto de caixas que estavam próximas à porta.

- Sim senhor.

Ela desceu as escadas e veio até mim.

- Não precisava se dar ao trabalho de arrumar as coisas, ainda mais num dos seus únicos dias de folga. Meus irmãos viriam comigo pra encaixotar o que será levado.

A calma nas palavras dela doía profundamente num enorme rasgo que se abria em meu peito.

- Você sabe que eu estou sempre aqui para lhe ajudar. Não importando a situação.

Esta última frase saiu num tom mais baixo que a primeira.

- Eu sei…

Por um segundo vi ela olhar para o chão tentando controlar uma lágrima que apareceu, desceu sua face como uma estrela cadente e sumiu, como se nunca tivesse existido no seu perfeito olho azul.

- Vejo que já pegou a ultima mala…
- É, esta é a última.

Disse ela erguendo a mala um pouco e olhando para a mesma.

- Então se resume a isso?

Perguntei desnorteado.

- Nós já falamos nisso Muriel.
- Você já falou nisso, eu apenas…

~Continuação

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O músico que ficou surdo.

Havia um homem de 35 anos que vivera a vida toda em função de música. Ele escutava música o tempo todo, mesmo dormindo. Ele aprendeu a tocar 10 instrumentos antes dos 15 anos e começou a dar aula aos 16. Formou-se em música por uma faculdade da cidade dele. A mulher dele era professora de canto e formavam uma dupla que tocava em alguns barzinhos da cidade durante algumas noites da semana. A vida, para ele, não poderia ser mais completa. A vida era sua música favorita, desde que ele pudesse viver da música e com a música.
Só que, e eu odeio essa parte, um dia houve um acidente e ele perdeu a audição. Passou 5 dias sem falar com ninguém, sem querer ver ninguém. Enquanto não dormia, chorava. Enquanto dormia, sonhava que chorava, acordava e chorava. A vida, mesmo tendo ainda sua esposa, havia terminado para ele. Tudo perdera o sentido.
Depois de 1 ano tentando reanimá-lo e fazê-lo seguir com a vida, a mulher dele optou por separação. Ele não dava atenção para ela. Ele não queria mais nada com ela. Nem olhar, ele olhava para ela.
Sua vida se tornou um vai e vem cheio de dívidas. Vendeu sua parte da escola para a ex-mulher. Vendeu seus instrumentos para ela. Vendeu então CD’s, DVD’s, discos e tudo mais que se relacionava a música. Dois anos depois começou a viver na rua. Sobrevivia de esmolas ou do lixo. Dormia em casas para desabrigados e, se tinha dinheiro, comia em restaurantes populares. Mas algo em sua vida se mantinha igual: todos os dias ele passava na frente da antiga escola de música e observava os estudantes. Olhava pela vitrine e, como apaixonado, focava os instrumentos. Não podia tocá-los. Não queria tocá-los. Mesmo que os tocasse da forma certa, não ouviria o som. Mesmo que os tivesse junto a si, não ia ser do jeito que ele queria.
Mas ele ia lá, todos os dias.

Era como tortura.

Mas a paixão era maior que a dor.

Ele olhava os instrumentos. Isto era tudo que ele podia fazer.



Para alguns um tudo miserável, para ele o tudo de um rei.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Você aprende... ou não.

“You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn

You grieve you learn
You choke you learn
You laugh you learn
You choose you learn
You pray you learn
You ask you learn
You live you learn”

Algumas pessoas “quebram a cara” uma vez e aprendem. Outras quebram uma, duas, três... e aprendem. Também há aquelas que quebram diversas vezes e então aprendem. Mas, como sempre, há exceções: aquelas pessoas que, como eu, quebram a cara e nunca aprendem.

Talvez eu seja burro. Talvez eu seja otário. Talvez eu tenha deficiências neurológicas... Talvez eu tenha tudo isso e, talvez, eu apenas seja teimoso.
Toda via, o fato é que eu quebro a cara e continuo insistindo no erro.

Daí então, falando nisso, lembrei-me de uma música (citada a cima) muito boa que tem este assunto como “tema”.

You Learn – Alanis Morissette
http://www.youtube.com/watch?v=TBD7qeIYxH8

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ao sol da manhã [At the morning sun]
uma gota de orvalho [a dew drop]
precioso diamante. [precious diamond.]

- Matsuo Basho (1644-1694)

http://www.insite.com.br/rodrigo/poet/o_zen_e_a_arte_do_haikai.html


"- Não adianta chorar sobre o leite derramado... não vai fazê-lo voltar para o recipiente e, além de tudo, as lágrimas podem se juntar ao leite e causar uma bagunça ainda maior."

"- O que fazer então?"

"- Simples, limpe tudo."

segunda-feira, 15 de março de 2010

Fiction: Another Wonderland!
By: Eru [Gabriela Heche] e Enma [Emmanuel Rambo dos Santos]


1º Ato:

Chá das 5


- Tem certeza de que vamos fazer isso? - Perguntou.
- Cala a boca! Não vai desistir agora,vai Mad? - Retrucou.
- Não é uma imagem um pouco decadente e desesperadora? Duas pessoas...
- Mad Hatter, fecha essa matraca!- Esbraveja Bunny.
- Mas...T_T
- Agora é hora de agir!! ò_ó *go*

Mad abre calmamente a porta do banco.
- Você primeiro.
- Muito obrigada! - Diz Bunny enquanto entra saltitante no banco.
Com um gigantesco sorriso meigo no rosto,ela para diante de uma atendente:
- Olá,em que posso ajudá-la? - Pergunta a atendente sorrindo.
- Eu tô atrasada!- Diz Bunny sorrindo n_n
- Como? o.õ
- OH!Estou atrasada! O.O PASSE A GRANA!!! Ò.Ó
- ... ô.ô
As pessoas no banco olham para Bunny:
- O quê?! Passa a grana Jennifer, eu tô atrasada!- Ela exclama.
As pessoas estavam imóveis e olhando para Bunny com os olhos arregalados:
- Argh...- Diz Bunny bufando.
Ela pega sua bolsa-relógio, abre-a e tira uma linda calibre 12 com adornos prateados, que tinha pelo menos o triplo do tamanho da pequena bolsa; então, grita:
- EU TÔ ATRASADA PASSA O DINHEIRO, JÁÁÁÁÁÁ!
As pessoas começam a gritar e a se atirar no chão; a atendente dá um berro e começa a tentar acertar o dinheiro no buraco do saco de pano que Bunny recém lhe passara.
- E nem pense em acionar o alarme silencioso... - Disse uma voz vem do fundo do saguão.
Todos olham para um rapaz estranho de cartola segurando uma chaleira um pouco grande:
- Senão tomarão um belo chá de... BALAS! - O garoto da um breve sorriso.
Mad atira a chaleira no chão,que quica uma vez quebrando apenas a alça.
- .__." (Bunny)
- :D (Mad,desacreditado)

*GOTA GIGANTE*