quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aleatoriedade 9


"Como você descobriu o que você queria da faculdade?" 

Ela acha que eu ajudei ela, mas acho que ela me ajudou muito mais que imagina ou poderá imaginar.


Eu lembrei de uma aula de Gravura em que eu acabei me questionando isso.



“Do que você gosta?”
Ah, eu gosto de desenhar e criar mundos.

“Como você pode levar isto em frente?”
Bem, como ensino superior eu posso cursas diversas coisas se pensar apenas no desenho... Posso ir da engenharia mecânica, civil, arquitetura até a publicidade, design... Passar por vários cursos e acabar chegando as Artes, acho que o mais “livre de todos”.

“Qual deles te proporcionará fazer o que gosta, como gosta e quando gosta?”
Eu gosto de criar coisas, mas elas geralmente são organismos, sabe? Eu crio um personagem aqui, uma história ali (“mas, histórias não são organismos”, bem, depende o ponto de vista), eu gosto do desenho, mas eu certamente gostei de criar algo 3D com as minhas próprias mãos... 

Certamente... 



É, Artes Visuais.





E ela ainda acha que eu ajudei ela, ou foi sarcasmo dela, vai saber, né?

É... ela certamente me ajudou.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Aleatoriedade 8


A floresta era espessa e da copa das árvores passava luz o suficiente apenas para não deixar o solo da mesma completamente escuro. Lá, em meio a tantas plantas e seres, um encontro inesperado.

- Aonde vais?

- Estou perdido.

 
- Queres um guia?



- Quanto?
- O simples prazer da companhia.

- Mas, para onde iremos?
- Queres que tipo de guia?

Ele pensou um pouco. Olhou ao redor, já fazia um certo tempo que estava sentado num tronco caído.

- Já não sei... Acho que... Só quero sair do lugar, seja pelo melhor ou pelo pior caminho...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aleatoriedade 7

O texto a seguir foi feito por mim inspirado na foto de uma amiga, a Caah-chan.
A imagem que me inspirou pode ser vista no seguinte link.
Sem mais, vamos ao texto:


Correu pelo enorme tronco da árvore. Bem, não que a árvore fosse gigante, pelo menos não para um humano. Mas, ela não era humana. Ao chegar à base da planta superior, saiu por uma abertura na raiz. A claridade incomodou um pouco a visão, todavia, demorou pouco para acostumar-se a luz do dia. 
Correu até onde acabava a grama e começavam as pedras. Chegando a beira do grande e calmo rio, encostou o dedo indicador direito na água. Sussurrou algumas palavras e ao encanto deu-se início.

-x-