sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A areia, o tempo, o ato.

O Sol se punha no horizonte e a iluminação laranja adentrava a janela do quarto. Estava quase vazio, apenas uma mesinha no meio e a cadeira na qual estava sentado.
Olhava uma ampulheta calmamente.

- Como o tempo passa, não é?

Falava ele sozinho? Quem sabe...
A areia estava terminando de passar para a parte inferior da ampulheta.

- Quisera eu saber a resposta para tantas perguntas que preenchem meu coração.

Estava quase acabando.

- Mas, eu sou apenas mais um humano... De nada sei, de tudo sei...

Lá se iam os últimos milhares de grãos de areia. Caíndo, empilhando, contando...

- De nada sei, de tudo sei... A areia cai, o tempo passa...

Pôs a mão sobre a ampulheta, esperou a areia acabar.

 E, em um movimento brusco, jogou-a contra a parede.

- Mas eu não ficarei aqui parado.




Fim.




Amanhã viajo, espero que minhas 'férias' sejam boas. Ótimos 10 dias a todos.
Nos falamos por aí.
E, lembrem-se: Não deixem a áreia passar sem que façam algo.

2 comentários:

Rafael disse...

Eu não deixo ela passar sem fazer nada. Sempre dou um jeito de barrar algum grão com o meu olho. @_O

ϟ Sugar disse...

Talvez esteja na hora de fazer algo, não? Ás vezes a resposta pode não estar vizível aos olhos, mas vem grande ao futuro.