terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Última Chance pt. II

Continuação do A Última Chance.



Caminhou aos fundos do terreno e entrou na garagem, pegou a sua bicicleta e seguiu para frente da casa.
A idéia era andar de bicicleta pra ver se ficava com sono, era desde as 22h que estava deitado e não havia jeito de dormir.

Seguiu com a bicicleta em direção a praia, foram duas quadras de calçamento ruim mal iluminado e três ainda piores com uma luz fraca de postes velhos.
Chegou à beira-mar e desceu da bicicleta, tirou os chinelos e sentiu o gelado da areia.

O cheirinho do mar o agradava.
Olhou ao redor e viu ninguém. Seguiu para uma espécie de elevado de madeira construído pelos surfistas para observar o mar. Escorou a bicicleta no mesmo e subiu-o.

Sentou ali e fitou o mar, era difícil ver algo, mas ele escutava perfeitamente o som das ondas. A pouca luz da lua que atingia a água revelava a espuma branca de uma ou outra onda.

Deitou naquela madeira úmida e gelada, desta vez tentava ver as estrelas de um céu negro e nublado.
Esticou-se, largou os chinelos ao lado, cruzou os dedos atrás da nuca como travesseiro e ficou ali.

2 comentários:

CAMI disse...

Nostalgia de praia e de veraneios que eu fazia um trajeto parecido, mas no final da tarde, afinal eu não podia sair à noite =/ Tempos em que eu sabia o sentido da palavra "tédio" (nunca achei ruim de verdade).

Mas juro q fiquei esperando a parte em que tu escreveria: "subitamente ele pôde enxergar a mulher de vestido vermelho no mar, chamando-o de maneira hipnótica... E (...)"

Chiih Onigiri-chan disse...

To ficando cada vez mais curiosa pra saber o resto... @_@
E to sem criatividade pra comentar ainda..
Mas o que vale é a intensão?
^^'